Porto Alegre foi a maior e a única cidade “grande” que visitamos no Rio Grande do Sul. Nos pareceu um lugar perfeito para descansarmos da nossa jornada em direção ao Uruguai, e como tínhamos a casa de uma amiga da família, por ali ficamos.
Não vou mentir que depois de algumas semanas em cidades pequenas, próximo a natureza, ar fresco e estradas sinuosas nas montanhas, foi um choque chegar no trânsito caótico de Porto Alegre. Esta capital com a população de 1,409 milhões é grande, caótica, perigosa… como qualquer outra capital no Brasil. Então la vamos nós nos reabituar. Tomar cuidado por onde andamos e onde deixamos o carro. A verdade é que nós descobrimos como é mais fácil estar em lugares pequenos e tranquilos. Normalmente nos estressados bastante sempre que chegamos em uma capital.
A primeira confusa foi achar onde estacionar o carro, como estávamos no bairro Moinhos de Vento próximo ao parque, no meio de uma das melhores areas da cidade. Estávamos rodeados de bares, restaurantes e lojas super caras. Então, rodamos e rodamos vários quarteirões a procura de um espacinho, e quando finalmente encontramos, tivemos problemas em comprar o bilhete de estacionamento. No primeiro lugar que fomos a maquina estava quebrada, a segunda so aceitava moedas pequenas e nenhuma das lojas, restaurantes ou cafes próximos tinham moedas. O que nos falaram é que faz mais de seis meses que a fiscalização não passa, que é quase certeza que nada aconteceria, mas sempre fica um medinho e a duvida. Como não tínhamos escolha, compras o bilhete com o máximo de moedas que tínhamos e apostamos na sorte. Felizmente nada aconteceu…Uffa!

Deixando de drama, a nossa estadia foi agradabilíssima, fomos super bem recebidos pela Helena, amiga da minha tia, e seu filho Vincent. Em um lindo apartamento, meu sonho de consumo. Para ficar ainda melhor, tivemos a ilustre companhia de um gato super carinhoso e um labrador bem carente. Um lugar perfeito para descansarmos… Obrigada pela acolhida Helena e Vincent!

Sobre a cidade de Porto Alegre, vimos que tem varias coisas para se fazer por la… No primeiro dia acabamos dando prioridade ao nosso sono, ao labrador e ao gato. Foi um dia de muitos cafunés e carinhos. No nosso segundo dia resolvemos tomar coragem e sair de casa para visitar o Mercado Publico. Muita comida, chimarrão, fumo de corda, roupas típicas gaúchas…. A verdade é que não tiramos quase nenhuma foto este dia, mas pode acreditar que o mercado é sim bem interessante. Almoçamos por lá, fizemos amizades com uma senhora que nos contou sua vida toda. Na frente do mercado vimos um aglomerado de pessoas e fomos de curiosos ver o que se passava. Era a tocha olímpica que iria passar na cidade hoje, mas ainda não tinha chegado. Então continuamos em direção ao Parque Farroupilha, super bonito e como era um dia de sol lotado de estudantes, jovens e casais passeando com seus cachorros. Por ali ficamos curtindo um pouquinho do sol e assistindo as pessoas.
No caminho de casa demos a sorte de cruzar a tocha olímpica, nada de tão especial, mas já que estávamos lá então nos acercamos para dar uma olhadinha. Vários trios elétricos da Coca-Cola com música super alta, alguns músicos tipo Olodum cantando e dançando e um cara andando com a tocha na mão. A verdade é que foi super sem graça a melhor parte foi ver um protesto contra o golpe. Gritavam “Fora Temer” para os holofotes da mídia.
A nossa curta visita estava chegando ao fim, na manhã seguinte nos despedimos da Helena e seguimos viagem para a praia mais longa do mundo e o nossa ultima parada no brasil antes de cruzar a fronteira.
Preços
- Estacionar na rua: De graça se você tiver aberto ao risco de ser multado ou pior! Ou então, venha com os bolsos cheios de moedas porque você vai precisas!
- Almoço da padaria do Mercado: R$ 15,10 / €4 para dois empadões e cafés.
- Cerveja no hipster bar em Moinhos de Vento: R$ 7,50 / €2 por Heineken longneck.
- Hospedagem: casa da Helena, amiga da família.